Archive for abril 2012

O Martírio de um Homem Fiel


O martírio de Policarpo


                         A Fidelidade provada até a Morte.

O dia estava quente. As autoridades de Esmirna procuravam Policarpo, o respeitado bispo da cidade. Elas já haviam levado outros cristãos à morte na arena. Agora, uma multidão exigia a morte do líder.
Policarpo
Policarpo saíra da cidade e se escondera na propriedade de alguns amigos, no interior. Quando os soldados entraram, ele fugiu para outra propriedade. Embora o idoso bispo não tivesse medo da morte e quisesse permanecer na cidade, seus amigos insistiram em que se escondesse, talvez com temor de que sua morte pudesse desmoralizar a igreja. Se esse era o caso, estavam completamente equivocados.
Quando os soldados alcançaram a primeira fazenda, torturaram um menino escravo para que revelasse o paradeiro de Policarpo. Assim, apressaram-se, bem armados, para prender o bispo. Embora tivesse tempo para escapar, Policarpo se recusou a agir assim. "Que a vontade de Deus seja feita", decidiu. Em vez de fugir, deu as boas-vindas aos seus captores, ofereceu-lhes comida e pediu permissão para passar um momento sozinho em oração. Policarpo orou durante duas horas.

Alguns dos que ali estavam com a finalidade de prendê-lo pareciam arrependidos por prender um homem tão simpático. No caminho de volta a Esmirna, o chefe da guarda tentou argumentar com Policarpo: "Que problema há em dizer 'César é senhor' e acender incenso?".

Policarpo calmamente disse que não faria isso.

As autoridades romanas desenvolveram a idéia de que o espírito (ou o "gênio") do imperador (César) era divino. A maioria dos romanos, por causa de seu panteão, não tinha problema em prestar culto ao imperador, pois entendia a situação como questão de lealdade nacional. Porém, os cristãos sabiam que isso era idolatria.

Pelo fato de os cristãos se recusarem a adorar o imperador ou os outros deuses de Roma e adorar Cristo de maneira silenciosa e secreta em seus lares, a maioria das pessoas achava que eles não tinham fé. "Fora com os ateus!", gritavam os habitantes de Esmirna, enquanto buscavam os cristãos para prendê-los. Como sabiam apenas que os cristãos não participavam dos muitos festivais pagaos e não ofereciam os sacrifícios comuns, a multidão atacava o grupo considerado ímpio e sem pátria.

Então, Policarpo entrou em uma arena cheia de pessoas enfurecidas. O procónsul romano parecia respeitar a idade do bispo. Como Pilatos, queria evitar uma cena horrível, se fosse possível. Se Policarpo apenas oferecesse um sacrifício, todos poderiam ir para casa.

    — Respeito sua idade, velho homem — implorou o procónsul.
    — Jure pela felicidade de César. Mude de idéia. Diga "Fora com os ateus!".

O procónsul obviamente queria que Policarpo salvasse a vida ao separar-se daqueles "ateus", os cristãos. Ele, porém, simplesmente olhou para a multidão zombadora, levantou a mão na direção deles e disse:

Fora com os ateus!

O procónsul tentou outra vez:

Faça o juramento e eu o libertarei. Amaldiçoe Cristo!

O bispo se manteve firme.

Por 86 anos servi a Cristo, e ele nunca me fez qualquer mal. Como poderia blasfemar contra meu Rei, que me salvou?

A tradição diz que Policarpo estudou com o apóstolo João. Se isso foi realmente verdade, ele era, provavelmente, o último elo vivo com a igreja apostólica. Cerca de quarenta anos antes, quando Policarpo começou seu ministério como bispo, Inácio, um dos pais da igreja, escreveu a ele uma carta especial. Policarpo escreveu, de próprio punho, uma carta aos filipenses. Embora não seja especialmente brilhante e original, essa carta fala sobre as verdades que ele aprendeu com seus mestres. Policarpo não fazia exegese de textos do Antigo Testamento, como os estudiosos cristãos posteriores, mas citava os apóstolos e os outros líderes da igreja para exortar os filipenses.

Cerca de um ano antes do martírio, Policarpo foi a Roma para acertar algumas diferenças quanto à data da Páscoa com o bispo daquela cidade. Uma história diz que, nessa cidade, ele debateu com o herege Mar-cião, a quem chamava "o primogênito de Satanás". Diz-se que diversos seguidores de Marcião se converteram com sua exposição dos ensinamentos apostólicos.

Este era o papel de Policarpo: ser uma testemunha fiel. Líderes posteriores apresentariam saídas criativas diante de situações em constante mutação, mas a era de Policarpo requeria apenas fidelidade. Ε ele foi fiel até a morte.

Na arena, a argumentação continuava entre o bispo e o procónsul. Em certo momento, Policarpo admoestou seu inquisidor: "Se você [...] finge que não sabe quem sou, ouça bem: sou um cristão. Se você quer aprender sobre o cristianismo, separe um dia e me conceda uma audiência". O procónsul ameaçou jogá-lo às feras.

Policarpo disse: "Pois chame-as. Se isto fosse uma mudança do mal para o bem, eu a consideraria, mas não posso admitir uma mudança do melhor para o pior".

Ameaçado pelo fogo, Policarpo reagiu: "Seu fogo poderá queimar por uma hora, mas depois se extinguirá; mas o fogo do julgamento por vir é eterno".

Por fim, anunciou-se que Policarpo não se retrataria. O povo de Es-mirna gritou: "Este é o mestre da Ásia, o pai dos cristãos, o destruidor de nossos deuses, que ensina o povo a não sacrificar e a não adorar!".

O procónsul ordenou que o bispo fosse queimado.

Policarpo foi amarrado a uma estaca, e o fogo foi ateado. Contudo, de acordo com testemunhas oculares, seu corpo não se consumia. Conforme o relato dessas testemunhas, ele "estava lá no meio, não como carne em chamas, mas como um pão sendo assado ou como o ouro e a prata sendo refinados em uma fornalha. Sentimos o suave aroma, semelhante ao de incenso, ou ao de outra especiaria preciosa".

Quando um dos executores o perfurou com uma lança, o sangue que jorrou apagou o fogo.

Este relato foi repassado às congregações por todo o império. A igreja valorizou esses relatos e começou a celebrar a vida e a morte de seus mártires, chegando a coletar seus ossos e outras relíquias. Em 23 de fevereiro, todos os anos, comemoravam o "dia do nascimento" de Policarpo no Reino celestial.

Nos 150 anos seguintes, à medida que centenas de outros mártires caminharam fielmente para a morte, muitos foram fortalecidos pelos relatos do testemunho fiel do bispo de Esmirna.


Ministerio Alimentando Com a Palavra de Deus
Projeto Missionário Alimentando Com a Palavra de Deus
Dc. Ivanildo Carvalho
Fone: 9124-3914/8854-8925

Policarpo exemplo de fidelidade até a morte

Os crentes na Igreja de Esmirna estavam sendo atacados e mortos. Eles eram forçados a adorar o imperador como se fosse Deus. De uma única vez lançaram do alto do monte Pagos 1.200 crentes. Em outro momento, lançaram 800 crentes. Os crentes estavam morrendo por causa de sua fé. Cerca de cinquenta anos depois dessa carta, o bispo de Esmirna foi queimado vivo em Esmirna. William Hendriksen, assim descreve esse fato:

       É possível que Policarpo fosse o bispo da igreja de Esmirna naquele tempo. Era um discípulo de João. Fiel até a morte, esse dedicado líder foi queimado vivo em uma fogueira no ano 155 d.C. Seus algozes pediram-lhe que dissesse: "César é Senhor", mas ele recusou a fazê-lo. Levado ao estádio, o procônsul instou com ele, dizendo: "jura, maldiz a Cristo e te porei em liberdade." Policarpo lhe respondeu: "Sirvo a Cristo há oitenta e seis anos, e ele nunca me fez mal, só o bem. Então como posso maldizer o meu Rei e Salvador?". Depois de ameaçá-lo com feras, o procônsul lhe disse: "Farei que sejas consumido pelo fogo". Mas Policarpo respondeu: "Tu me ameaças com fogo que queima por uma hora e depois de um pouco se apaga, mas tu és ignorante a respeito do fogo do juízo vindouro e do castigo eterno, reservado para os maus. Mas, por que te demoras? Faze logo o que queres". Assim Policarpo foi queimado vivo em uma pira.

Amados irmãos em Cristo!!!
O vencedor é aquele que guarda até o fim sua fé e as obras de Jesus. Perseverança é a marca dos santos. Cristo é nossa herança, nossa riqueza, nossa recompensa. vê-lo-emos face a face. Servi-lo-emos eternamente. Ele será nosso prazer e deleite para sempre. Cristo é melhor que os banquetes do mundo. Só ele satisfaz nossa alma.

permaneçam fieis como nosso irmão Policarpo, até a morte!!!

Dc. Ivanildo Carvalho
Ministério Alimentando Com a Palavra

Relatório Projeto Missionário Alimentando Com a Palavra de Deus

                                Projeto Missionário Alimentando Com a Palavra de Deus
                                         Ministério Alimentando Com a Palavra

Relatório Período de Janeiro à Março de 2012

1. O que já foi arrecadado pelo projeto:

1 - 234 - Bíblias
2 -   98 - Novos Testamentos
3 - 43.829 - Folhetos
4 -    17 - Livros para Novos Convertidos
5 -    24 - Livros para evangelização
6 -    10 - Livros diversos para evangelização
7 -    09 - Livros temas diversos para evangelização

2. O que já foi entregue pelo projeto (total acumulativo):

1 - 189- Bíblias
2 - 39.375 - Folhetos
3 - 17 - Livros para Novos Convertidos
4 - 98 - Novos Testamentos
5 - 24 - Livros para evangelização
6 - 10 - Livros Andar com Cristo
7 - 09 - Livros temas diversos para evangelização

coordenação do Projeto:

Dc. Ivanildo Carvalho
Rosemeire Carvalho

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